Existem dois tipos de entrevista coletiva. A primeira, quando o repórter se inscreve junto à assessoria do entrevistado e tem oportunidade de fazer apenas uma pergunta. Neste tipo de situação, ou o mestre de cerimônia cita o nome do repórter e a emissora, ou o próprio jornalista/radialista se anuncia. Na
segunda - mais comum - todos estão juntos, normalmente ao vivo e em
cores, e o peão gira, ou seja, um mesmo repórter tem oportunidade de
perguntar mais de uma vez. Nesta situação não cabe na hora da pergunta
citar a emissora para a qual trabalha. Não é ético, já que os demais
estão na mesma situação.
Coletiva: é preciso organizar a bagunça |
Mas a regra tem sido desrespeitada, em Alagoas, principalmente nos últimos tempos. Passou a ser comum ouvirmos o repórter dizendo: "Falando ao vivo aqui para emissora tal" ou "Já que estamos ao vivo na emissora 'y'" e detona a pergunta. Pessoal, foi isso que a universidade ensinou a vocês ou estão sentindo uma vontade irresistível de bradar que trabalham em local "a" ou "b"! Vamos parar com isso, afinal todos são importantes e todos os veículos são principais para cada um que está temporariamente nele. É hora de trazer a ética para a conversa, por favor!