Chega
dezembro e a psicosfera da Terra fica mais leve. Os pensamentos suaves, os
gestos altruístas, o olhar para o próximo, contribuem para que, pelo menos
momentaneamente, a convivência fique mais harmônica. É nesta época do ano que a
fraternidade eclode e pessoas que passam o ano inteiro sem um olhar manso para
o vizinho, começam a ofertar mimos na tentativa de suavizar a vida do irmão.
Não raro,
também, são as declarações – até mesmo na mídia – de que ajudou fulano,
presenteou beltrano, deu dinheiro a sicrano. E é aí que a obra cai. A caridade
não deve ser seguida da publicidade. A ajuda e o apoio devem ser dados sem
divulgação. O Evangelho ensina, by Jesus: “Dai com a direita sem que a esquerda
o saiba.”. Trocando em miúdos. O bem que a mão direita faz, nem a mão esquerda
precisa saber, quanto mais alardearmos aos quatro-cantos. Quando colocamos o
bem que praticamos na corneta, mais parece que queremos pousar de bons moços do
que mesmo aliviar o sofrimento do nosso irmão. Vamos, então, seguir o
Evangelho. Tenho dito.