Já aconteceu por duas vezes comigo. Ao parar em um semáforo fui abordado por um grupo de pessoas que perguntavam se eu gostaria de adesivar o meu carro com o nome de um candidato. Respondi que não, porque conhecia muito, mas muito bem, o pai e o filho postulantes. Para minha surpresa o rapaz que fazia a oferta olhou para mim e disse: "Pior que é mesmo, viu!".
Política: muito legal para ilegais |
Em outro local a cena se repete. Ao recusar o emplasto, escutei de outra pessoa que tinha a função de convencer o eleitor a votar no candidato para quem trabalha, o seguinte: "Realmente. Tá todo mundo revoltado com este bando de ladrões. Tô aqui apenas para ganhar o meu dinheiro porque preciso, mas sei que é tudo ladrão mesmo".
Se quem está participando da campanha pensa desta forma, o que dizer dos demais eleitores silenciosos e revoltados com o atual quadro político brasileiro! E o pior é que fica difícil alguém novo entrar na "guerra" por uma vaga. Os "caciques" tratam logo de impedir o acesso. Para onde caminhamos?