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quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Vamos viajar!

Convido o amigo internauta a fazer uma viagem no tempo. Vamos avançar um milênio, considerando que até lá o ser-humano não destruiu o planeta onde vive. Como você imagina que a vida na Terra será? O que terá mudado durante mil anos! Como será o comportamento das pessoas nesta nova era? Quais sistemas comandarão o planeta! Que tipo de governo haverá?

Penso que o dinheiro não existirá como conhecemos hoje. As pessoas terão um nível de desenvolvimento tal que farão tudo por amor ao próximo. Assim sendo, o médico não cobrará para atender ao engenheiro que não cobrará para fazer uma planta para o jardineiro, que  não cobrará para cuidar do jardim da casa do eletricista, que não cobrará para instalar a rede elétrica na casa do sorveteiro, que oferecerá sorvete de graça para todos que o desejarem etc. Ah! a esmagadora maioria dos trabalhos será feita por máquinas inteligentes, robôs e humanoides, que cruzarão com os humanos como se humanos fossem.


Humanoides serão presença certa no futuro


E aí, como será possível fazer tudo isso e sobreviver sem cobrar, sem dinheiro. Da mesma forma que fazemos, hoje, cobrando. Se todos cobram, todos precisam de moeda. Se ninguém cobra por um serviço ou produto, ninguém precisa de um tostão que seja. E quem vai fazer o quê? Cada um fará o que deseja, de acordo com a aptidão que possui. Como todos terão tudo, não será preciso, por exemplo, trabalhar em uma profissão mais "valorizada", visto que todas terão o mesmo valor.

Neste mundo imaginário as pessoas serão governadas pelo Cosmos. Viveremos em uma cosmocracia, visto que os viventes terão consciência do papel que deverão executar e não serão necessárias pessoas no governo, nem tampouco leis a serem cumpridas. As normas já estarão dentro de cada um e todos visarão ao bem-comum.

Vivendo desta forma não existirá mais polícia, nem justiça, pois não haverá disputas por cargos, posições e bens materiais. Em um "duelo", o desejo estará invertido. Duas pessoas "discutirão", por exemplo, porque ambos os lados querem ceder algo para o outro. Que maravilha! Sendo assim a polícia e a justiça perdem a razão de existir. Também os presídios desaparecerão porque não haverá crimes, nem golpes, visto que o cidadão já entendeu o sentido da felicidade e estará vivendo na fraternidade, passo gigantesco à frente de tudo que se apregoa, hoje, quando falamos em igualdade.

É razoável entender que não haverá necessidade de veículos para nos transportarmos. Já teremos conseguido o teletransporte e poderemos sumir em um local e aparecer em outro, em segundos. A comunicação será feita mente a mente e talvez, até o matraquear da boca para falar, perca o sentido. Coloquemos nesta relação as cidades suspensas, que, no primeiro momento, servirão de dormitório e com o passar do tempo agregarão bens e serviços e terão tudo o mais que existir no solo terrestre. Chegaremos ao tempo de mantermos boas relações com civilizações que vivem em outros planetas. Nos visitaremos com frequência e a troca de experiências fará os dois lados avançarem celeremente. 

Ainda existem outras "n" situações que poderíamos abordar e que não o faremos para não esticar muito a "conversa". Se você está me chamando de louco, muito obrigado! Sem querer me comparar a ninguém, muito menos a eles, outros, no passado, também foram menosprezados pelo que pensavam. Sergey Brin e Larry Page, criadores do Google;  John Creasey, o mais popular escritor britânico de romances policiais, com 743 rejeições antes de conseguir publicar o primeiro de seus 562 livros;  Henry Ford, criador dos carros Ford, que teve que ouvir dos críticos que nunca o homem substituiria os cavalos por máquinas; Graham Bell, inventor do telefone, que viu o invento ser tratado como brinquedo pelo Presidente da Western Union; Beethoven, um dos pilares da música ocidental, foi considerado um fracasso como compositor; Charles Darwin, autor da Teoria da Evolução, que era considerado por  mestres e pelo próprio pai,  um garoto comum, intelectualmente bem abaixo do padrão médio; Thomas Edison, inventor da lâmpada elétrica e dono de mais de mil patentes, que teve de escutar dos professores que ele - Edison - era burro. Bom, vou parar por aqui. Se você ainda pensa que sou um perfeito idiota, já que não existe idiota perfeito, te agradeço bastante por me colocar em tão ilustres companhias.