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terça-feira, 4 de setembro de 2018

"Em" por "a" e "a" por "em"

Virou praga o tal do chegou em, referindo-se a uma cidade, estado, povoado, bairro etc. Nesta situação ninguém chega em. Nós chegamos a. Chegamos a Maceió, chegamos  a Arapiraca, chegamos ao Trapiche, chegamos a Alagoas e por aí em diante. Nunca, absolutamente nunca, chegamos em Alagoas, chegamos no Trapiche, chegamos em Arapiraca. Esta colocação está errada. É uma gafe primária que não pode ser repetida toda hora e todo instante, principalmente por quem deve zelar pelo emprego correto da nossa língua.


A língua tem suas peculiaridades que precisam ser entendidas por todos


A confusão se estabelece por conta da forma correta do uso. Digamos que é uma mistura de um caso com o outro. Uma pegadinha, um escorrego. Cito a maneira certa do emprego do verbo chegar quando nos referimos ao meio utilizado para o desembarque. Assim sendo, é correto afirmar: chegou em um ônibus. Chegou em um avião fretado. Chegou em um jato do Governo Federal. Chegou em um táxi. Chegou em um carro vermelho. Chegou em um jumento. Chegou em um cavalo. Chegou em um jegue. Chegou em um burro. 

Misturando as duas formas de maneira correta, temos: "O atacante Túlio chegou a Palmeira dos Índios em um carro fretado pela direção do CSE.".  "O volante Pio chegou ao CSA em carro próprio.".

Em tempo. Aqui não está ninguém que é professor, muito menos uma pessoa que quer "arrotar" conhecimento. Sou apenas um eterno aprendiz, como está escrito no meu perfil no Facebook. Chamando Sócrates à discussão, "O que sei é que nada sei.". Antes de ser apedrejado pelo que escrevo, peço perdão aos que se sentirem importunados e deixo claro que apenas desejo a melhoria da língua falada por todos. Posso?