Em termos financeiros, diferentemente da maioria, entendo ser a situação do CSA, na Copa do Brasil, a menos confortável entre os 3 representantes de Alagoas no certame. Explico: a tendência natural é a classificação do Cruzeiro, adversário do CSA na fase inicial. Sendo assim o CSA faturaria apenas com a bilheteria do jogo entre as duas equipes, em Maceió, deixando de receber gordas quantias, além das rendas, por cada fase superada.
Tomando por base os valores, em reais, de 2012 – a CBF ainda não divulgou os números para 2013 – a classificação na primeira fase importou em 120 mil; na segunda, 240 mil; nas oitavas, 400 mil; semifinais, 500 mil; além de pagar R$ 1,5 mi para o vice-campeão e R$ 2,5 para o campeão. Claro está que para este ano os prêmios serão reajustados para cima.
Em uma conta rápida, ainda tendo como parâmetro o ano passado, uma equipe que avançar até as oitavas de final terá embolsado mais de 660 mil, além da bilheteria dos jogos, daí considerar que, para ganhar dinheiro, a situação de Asa e CRB é melhor do que a do CSA (enfrentam adversários teoricamente mais fracos), embora entenda que em um mundo bipolar, sempre haverá aqueles que dirão: “Quem garante que CRB e Asa passam da Primeira Fase?”.