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sábado, 8 de março de 2014

Estava escrito nas estrelas

Facebook de Fernando Murta na última quarta-feira

A foto acima é um print de uma conversa que tive com o repórter Márcio José (96 FM Arapiraca), na última quarta-feira, quando os companheiros analisavam, durante a resenha Toque de Bola, o que poderia acontecer no jogo CSA x CSE, pela terceira rodada do Alagoano. Naquele momento eu  dizia: "Em condições normais de temperatura e pressão o CSA goleia o CSE". Não deu outra. O CSA é muito superior ao adversário e as duas vitórias anteriores do time de Palmeira não poderiam elevar o tricolorido ao mesmo estágio do oponente. Como diria o profeta: "Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.".


Jogadores comemoram gol contra o CSE (Foto A.Cruz/GA)


O raciocínio vale, agora, de forma inversa, para o CSA. Mesmo com a goleada por sete a um aplicada no CSE, com direito a um olé e uma "tirada de pé" depois que o placar estava construído, não se pode dizer que o CSA vai vencer o São Paulo, que é favorito contra o tricolor paulista etc. Nada disso. O forte, na próxima quarta, 12, é o São Paulo e ponto.


Oliveira Canindé: discurso de treinador vitorioso


Felizmente o técnico Oliveira Canindé não "viaja na maionese". Logo ao final do jogo pelo Alagoano disse que "o time não pode se enganar com o resultado obtido, que há muita coisa para melhorar e que uma vitória sempre mascara defeitos que precisam ser corrigidos". Este é o discurso de quem busca  algo mais, que não se deixa enganar por uma vitória - mesmo quando ela é espetacular - e busca sempre a superação. 

Conheço gente que usaria um resultado brilhante como o conseguido pelo CSA para se autoexaltar, "cantar de galo" e ficaria altamente chateado se não fosse tido na conta de o melhor do mundo. Parabéns a Canindé por saber encontrar defeitos em uma vitória e méritos, porque não, em derrotas! Quem etende que se vencer tá tudo bem e se perder nada presta, seguramente  está fadado ao fracasso. Opera apenas com  o curtíssimo prazo e esquece que um bom trabalho vem no médio e longo prazos. É o que penso.