Que textos longos, que por mais bem-escritos que sejam, mesmo tendo conteúdo qualificado, não animam ninguém a ler, todos sabem; que nos dias atuais, com a velocidade do mundo moderno, o leitor não tem tempo para se debruçar sobre longos escritos, é fato; que era hábito no século passado contar uma história em três quatro laudas, também salta aos olhos.
João Saldanha: todos precisamos aprender com ele |
Tomando por base os considerandos acima, tornei-me ainda mais admirador de João Saldanha do que já o era, ao assistir a um documentário a respeito da trajetória do jornalista-esportivo e treinador de futebol, falecido em 1990. Através do programa fiquei sabendo que o mito não escrevia enunciados com mais de 30 linhas. "A partir da trigésima linha a pessoa não lê mais", dizia ele, provando que Saldanha sempre esteve à frente do tempo em que viveu. Por estas e outras merece ser chamado de gênio.