O Campeonato Alagoano de Futebol Profissional da Primeira Divisão, de 2015, tem enormes chances de acabar em uma confusão inimaginável, por conta da fórmula de disputa com número ímpar de equipes. O problema, em última análise, foi gerado dentro da própria FAF, quando participou da imoralidade que foi o União Palmeirense ter inscrito como atletas pessoas de idade incompatível com o esporte profissional. O União acabou eliminado pela Justiça Desportiva e já é a primeira equipe rebaixada. Agora, apenas uma das nove que disputarão o segundo turno vai cair de divisão. Entendamos os fatos.
Campeonato começou na Justiça e pode terminar nela |
O clube rebaixado para a Segunda Divisão de 2016 será o último colocado da Copa Maceió (o verdadeiro campeonato). Só que na Maceió as noves equipes serão divididas em dois grupos, que jogarão um contra o outro, em ida e volta. O Grupo A, onde já está o Coruripe, terá 4 equipes e o B, o do CRB, 5 times. É fácil raciocinar que haverá menos partidas jogadas pelos que estiverem no B. Cada integrante do B fará 8 jogos, enquanto que os do Grupo A jogarão 10 vezes, ou seja, duas partidas a mais. Desta forma, a possibilidade de o último colocado ser do Grupo B é enorme.
Agora imagine o problema se isto acontecer! Provavelmente o rebaixado vai brigar na Justiça para não cair, alegando que o campeonato foi desequilibrado e que foi prejudicado por ter jogado menos partidas do que as entidades de prática desportiva que estavam no Grupo A. Quem quiser duvidar, duvide, mas que o problema foi gerado pela Federação muito antes da competição iniciada, ah, isso foi! Agora ela está com a batata-quente nas mãos e só resta torcer para que o rebaixado venha do Grupo A. Como diria uma amiga minha, "Quem fizer seus bolos, que coma.".