O terceiro rebaixamento do Vasco, em um período de oito anos, para a Segunda Divisão do futebol brasileiro, precisa ser muito bem analisado pelo torcedor vascaíno. Que ele entenda que a queda não aconteceu apenas dentro do campo, mas principalmente fora dele. E o principal responsável atende pelo nome de Eurico Miranda, que, mais que servir ao Vasco, tem se servido dele por um longo período de tempo, sempre enganando a torcida com bravatas.
Debaixo de chuva e lágrimas Vasco cai no Couto Pereira |
Claro que o Gigante da Colina vai retornar à Primeira Divisão. Time grande passeia pela Série B, como foi o caso do Botafogo este ano. Mas o rebaixamento precisa servir de divisor de águas em São Januário para que o modelo de gestão de Eurico Miranda seja sepultado junto com José Maria Marin, Marco Polo Del Nero, Ricardo Teixeira, Kleber Leite, João Havelange e tantos outros "espertos" que povoam o futebol brasileiro. Apenas na hora em que a bola não entra é que a arquibancada desperta para a realidade, enxerga a pilhagem que é feita no clube do coração e reconhece o descaminho administrativo de cartolas sabidamente malvados.
Que o Vasco volte forte! Que a imensa torcida possa reviver os bons tempos! Que os anos de glória possam regressar! Que as conquistas recomecem! Que o sorriso substitua as lágrimas no rosto dos apaixonados pelo clube! Mas para que tudo isso possa acontecer, Eurico precisa desaparecer. O novo rebaixamento do Vasco pertence a ele.