Não empolgou o debate entre os candidatos a Prefeitura de Maceió, na madrugada de hoje, na TV Pajuçara (Record). Pouco ou nada foi acrescentado pelos pretendentes, que não aprofundaram as propostas, quase sempre colocadas e não fundamentadas.
Candidatos durante o debate
Ronaldo Lessa (PDT), apesar de estar com a candidatura indeferida e aguardando posição do TSE, esteve mais solto, usou a linguagem corporal, passou confiança, mas se esquivou de um embate mais duro com os oponentes. Nadja Baía (PPS) demostrou nervosismo, não soube controlar o tempo e aparentou falta de inteligência emocional quando sob pressão. Rosinha da Adefal (PTdoB) mostrou-se autora de um samba de uma nota só (acessibilidade ao portador de necessidades especiais). Já o candidato do PSOL (Fleming) apareceu como livre-atirador, foi o mais ousado e quem procurou criar mais polêmica com os oponentes, enquanto que Rui Palmeira (PSDB) apresentou-se com polidez, não atacou os adversários e por isso mesmo foi insosso o tempo todo. O candidato Galba apelou para o que já fez, tentando passar a ideia de que poderá ser um grande administrador tomando como base a experiência legislativa que possui. Jefferson Morais (Dem) apareceu cansado de rosto e voz e tentou levar a discussão para o problema das drogas. Sérgio Cabral (PPL) foi o pior de todos. Fez cara de ausência, não usou a linguagem corporal e nem passou confiança no que afirmou.
Vamos, agora, aguardar pelo confronto na TV Globo (Gazeta), na próxima quinta-feira, 4, para ver se algo novo surgirá.
