A cada novidade tecnológica os futurólogos se apressam em alardear o fim do rádio. Foi assim com a popularização do cinema, depois com a televisão, os minidiscs, os aparelhos de mp3 e, agora, com a massificação da internet. Só que para desespero das previsões, a cada invenção, o rádio dela se apropria e avança.
Rádio continua cada dia mais atual
A internet, ao contrário, virou uma forte aliada do rádio. Boletins, antes passados por telefone e com baixa qualidade, agora são gravados em mp3 e enviados por email com a mesma sonoridade de uma gravação feita em estúdio.
A novidade está nos celulares de última geração, que conectados à Rede Mundial de Computadores e usando um aplicativo próprio, permitem acessar qualquer emissora de rádio do planeta Terra a qualquer hora do dia ou da noite, com altíssima qualidade.
E pensar nos anos 1960, 1970, 1980, quando os ouvintes ficavam travando uma verdadeira guerra nas ondas-curtas do AM para tentar sintonizar umas poucas emissoras que operavam na frequência. É amigo internauta! O futuro chegou e trouxe com ele um rádio forte e renovado. Só falta, agora, valorizar o radialista. Este, coitado, deu marcha-ré e está, literalmente, indo para o espaço.