Em uma triste quadra da música brasileira, onde as letras estão recheadas de "pérolas" como "É minha, é minha, a por.. da bu.... é minha", a perda de Emílio Santiago, no dia de hoje, nos leva a uma reflexão do trash que está sendo imposto às novas gerações, que, pela falta de escolha, não terão o direito de beber na fonte da qualidade musical.
Santiago, que teve a carreira iniciada ao vencer A Grande Chance, quadro do programa Flávio Cavalcanti, da extinta TV Tupi, nos anos 1970, fez a passagem aos 66 anos e foi arrebatado para a Pátria Espiritual por um acidente vascular cerebral (AVC). Deixa sucessos eternos como Saygon, Lembra de Mim e Verdade Chinesa. O último disco foi Só Danço Samba, lançado em 2012.