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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

João Feijó é pivô de renúncia no CSA

É péssimo para o CSA a renúncia do Vice-Presidente de Futebol Carlos Alberto Andrade eleito na diretoria encabeçada por Rafael Tenório há menos de um mês. Perde o Centro Sportivo um colaborador dedicado, experiente e que poderia ajudar muito na reconstrução do clube dentro do campo.


Carlinhos deixa o CSA com honra (Foto:GE)

Mesmo assim, entendo que a saída "precipitada" guarda coerência com o discurso de Carlinhos da Barra quando do "início" do trabalho no Mutante nesta nova temporada. Lembro de ter escutado de Andrade que não admitiria "empresário de futebol" atuando diretamente dentro da entidade de prática desportiva. E a saída  é exatamente por conta da entrada do "empresário" João Feijó para trabalhar nos bastidores do CSA.

Sou contra os chamados "empresários" se imiscuírem nos clubes. Vão para lá apenas para obter vantagens pessoais e não hesitam quando têm que decidir entre a agremiação e o próprio bolso. Em primeiro lugar sempre está o interesse pessoal. O próprio Feijó já desmontou um time do CSA na época de Euclydes Mello, retirando  vários jogadores que  havia colocado e deixando a torcida azulina a "ver navios". 

Os que  me conhecem sabem que não sou de ficar em cima do muro e não me furto em dizer o que penso. Aprendi com Maquiavel depois de ler O Príncipe que o homem precisa se posicionar para adquirir o respeito dos dois lados. E nesta dividida entre Feijó e Andrade, estou com Carlos Alberto, apesar de saber que o maior perdedor é o CSA e sua imensa legião de admiradores.