O caso não é recente, mas serve de exemplo para os dias atuais. O queniano, Abel Mutai, estava prestes a ganhar uma corrida,
quando ao entrar no último trecho pensou que já havia vencido, diminuiu o ritmo, relaxou, e passou a saudar os espectadores como se vencedor fosse. O espanhol Ivan
Fernandez Anaya, que vinha logo atrás, percebeu que o queniano estava
equivocadamente parado a uns 10 metros da linha de chegada e alertou o concorrente apontando para a frente e empurrando-o
até a linha de chegada.
Um ato para ficar na história |
“Ainda que a vitória me desse uma vaga na seleção espanhola, eu não
teria me aproveitado da situação para vencer. Acredito que a minha
atitude foi muito melhor do que ganhar.”, disse Ivan.
Que o exemplo venha para todos os desportistas brasileiros; que aprendam que a vitória sem honra de nada vale; que evitem trapacear nas competições; que os futebolistas não se atirem ao solo para "cavar" uma penalidade máxima; que um jogador que tenha consciência de que um pênalti foi erroneamente marcado a favor dele, diga ao árbitro que nada houve; que não aceitemos as falhas que nos ajudam para podermos, de cabeça erguida, reclamar quando somos prejudicados. A maneira de enxergar os fatos tem que ser a mesma, a favor ou contra nossos interesses.
Estes pequenos atos de honestidade serão capazes de mudar o mundo e fazer com que nossa geração legue um planeta melhor para os que virão. Se continuarmos querendo levar vantagem em tudo, todos sempre seremos perdedores.