A confirmação matemática do Asa fora da semifinal do Alagoano e com a última colocação assegurada de forma antecipada, no Hexagonal, não foi um fato isolado. É o resultado de uma série de problemas que desaguaram dentro do campo, fazendo com que o clube jogasse no lixo a permanência na competição.
A última vitória do Alvinegro foi no distante dois de março, portanto, há mais de um mês, quando venceu o frágil Penedense - rebaixado - por três a um. Depois disso apenas um empate por um gol com o Santa Rita e mais cinco derrotas. Uma campanha horrenda, que depõe contra uma cidade que diz amar o representante no futebol alagoano e nacional.
A bandeira do Asa tem que ser defendida por todos os segmentos |
Mergulhado em uma crise econômico-financeira, com o Presidente Bruno Euclides isolado, com a bilheteria e o programa sócio-torcedor fracassados, sem condições para reforçar o elenco para o Brasileiro da Série C que se aproxima, o norte do Asa não é animador. A saída passa pela união de todos, mas para isso é preciso que surja alguém com forte capital conciliador, capaz de desnudar vaidades e fazer com que todos remem para o mesmo lado. A divisão poderá ser a porta de entrada, não do Asa, mais de toda uma Cidade no inferno chamado Série D. É bom pensar a respeito do assunto, antes que o pior aconteça.