Com a chegada do CSA à elite do futebol nacional - Série A -, um assunto ganhou destaque entre os amantes do esporte mais popular do planeta. A transferência de jogos importantes do representante de Alagoas para a Arena Pernambuco. É voz geral que o CSA não deve vender os mandos, para prestigiar o torcedor local com grandes espetáculos no Estádio Rei Pelé, em Maceió.
No Trapichão, ou fora dele, o CSA precisa é de dinheiro para sobreviver |
Respeito a opinião de todos, mas discordo. Futebol é business, portanto, precisa de dinheiro para ser tocado. Vamos a uma hipótese. CSA x Flamengo. Uma empresa faz proposta ao Centro Sportivo para comprar o jogo. Qual o mal em vender e garantir caixa para a sequência da competição? A transferência do local da partida vai determinar o rebaixamento do CSA para a Série B! Não creio.
Se sou dirigente azul peço 3 milhões na mão, na hora da assinatura do contrato, mais despesas de alimentação, hospedagem e transporte, tudo adiantado. Se o outro lado aceitar, viajo para Recife sem medo de ser feliz. E o torcedor? Vai a Pernambuco ou assiste pela televisão. Ele precisa entender que para sustentar o negócio futebol é necessário dinheiro na sacola. Sem isso, nem Série A, nem B, nem C... Termina com o clube voltando a ser uma equipe fora de série. E isso o apaixonado pelo clube não quer de maneira nenhuma. É o que penso.