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quinta-feira, 27 de junho de 2013

11 de julho: dia de calmaria



É importante que o brasileiro continue nas ruas mobilizado, obrigando os políticos a atender aos clamores populares, mas o movimento tem que ser inteligente e não acompanhar as ações dos vândalos infiltrados, nem tampouco se deixar usar por quem quer que seja. É por isso que, na condição intransigente de apoiador da luta, sou contra a Greve Geral marcada pelas Centrais Sindicais. Explico: estas “representações” dos trabalhadores estavam caladas até a bolha de revolta explodir. Nos primeiros momentos, como que não acreditando que o movimento das ruas seria algo durador e consistente, permaneceram em silêncio absoluto. Depois de perceber que estamos diante de um fato que não tem mais retorno, surgem querendo pegar carona nas ações populares.

Povo precisa ficar atento aos oportunistas
 
Muito melhor seria se os sindicalistas que fazem parte do aparelhamento do Estado promovido pelo PT, renunciassem aos pomposos cargos que ocupam nos diversos escalões do Governo Federal, como forma de protestar e dizer que não concordam com o atual estado de coisas. Como ninguém vai “largar o osso”, sugiro que o 11 de julho seja o dia mais calmo  deste ano, com todos em casa, no trabalho, na escola, tudo sem alteração, como dizem os militares.

A resposta tem que vir na mesma linha de quando o ex-Presidente Collor pediu ao povo para ir às ruas de verde e amarelo e provocou a onda do preto. Que os protestos ordeiros continuem, exceto no dia 11!