Povo exige escolas de qualidade |
Confesso não entender o discurso das altas lideranças políticas do
Brasil, quando afirmam que não sabem com quem conversar para negociar mudanças
no país. O povo não quer mais conversa e sim, ação. As bandeiras estão
declaradas pelos manifestantes. Basta a classe política se manifestar para
promover a reforma política; a modernização do Judiciário; melhorar o ensino
público; cortar tributos; criar uma política efetiva de reajuste para
servidores públicos; cuidar da infância e não renegar os idosos a humilhação;
implantar uma Saúde-Pública que realmente funcione; amenizar a sede dos que padecem
pela falta d’água; ter políticas de controle da inflação; impedir que bandidos
disputem eleições; zerar o nepotismo; eliminar gastos com mordomias; duplicar todas as estradas do
país; implantar modais de transporte aquaviários, ferroviários e rodoviários,
integrados; abrir novas rotas aéreas e modernizar todos os aeroportos, além de
criar novos; mandar urgentemente para a cadeia os “mensaleiros”; ou seja,
investir o dinheiro dos impostos em favor da população e não deles, os
políticos.
Povo não aguenta mais ser roubado na "cara-dura" |
A ação será muito mais bem-vinda do que qualquer conversa
improdutiva e que tente cooptar uma “liderança” emergente, fato impossível de
acontecer porque a revolta que explode nas ruas vem do coração de um povo
amargurado, explorado e cansado de ser tratado como gado.
E por favor não me venham com o discurso de que cortar tributos e
reconstruir a nação não se coadunam. É plenamente possível. Dinheiro há, e
muito. Nosso país é riquíssimo e se não o fosse já teria desaparecido do mapa
com tanta ladroagem, que remonta aos tempos do Império. A receita para que tudo
possa ser realizado é única: parar de roubar o povo.