Através da Resolução de Diretoria 02/2015, a Federação Alagoana de Futebol, embora com redação confusa, afirmou "Adotar o critério percentual para a classificação geral da Copa Maceió" e que a medida também serve para se conhecer o segundo rebaixado (o Sport, de Atalaia, foi o primeiro quando desistiu de participar do Alagoano deste ano). A resolução foi uma tentativa de equilibrar o certame que tem 5 times em um grupo e 4 em outro, mas que, na prática, nada adiantou. A probabilidade de o rebaixado ser do Grupo A é maior do que alguma equipe do B.
Classificação como é mostrada pela Federação |
Diante disso, era de se esperar que a classificação apresentada no sítio-eletrônico da FAF mostrasse a ordem de classificação dos times pelo percentual. Mas não é isso que acontece. O sistema esta parametrizado para informar a sequência pelos pontos ganhos e gera situações absurdas. Até o momento que este post foi escrito, o Santa Rita era mostrado na terceira posição com 58,33% de aproveitamento, enquanto que o CRB, que tem 66,67% - mesmo índice do segundo colocado Asa - aparece na quarta posição.
Observe que na última coluna a distorção é corrigida |
Isto é uma loucura. Sem falar que a Resolução que mudou o critério de classificação não especificou como dar-se-á o desempate caso duas ou mais associações terminem empatadas no tal "percentual". Já sugeri que a Federação colocasse uma nova coluna no espaço que mostra a classificação, que poderia ser chamada de Índice Técnico Projetado (ITP), exibindo os cálculos como se o campeonato acabasse ali. Veja na tabela acima que a classificação permanece a mesma, mas os números estão em ordem decrescente, diferente da desordem como são mostrados pela organizadora da competição. Agora querer que a FAF vá se preocupar com estes detalhes é o mesmo que acreditar em mula sem cabeça.