Não ter o mínimo de atletas inscritos na Federação Alagoana de Futebol na data marcada pelo regulamento do Alagoano de Futebol Profissional e não ter apresentado as certidões negativas de débito junto aos órgãos governamentais, no prazo, foram causas determinantes para a decisão do Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva de Alagoas, de eliminar o Murici da competição. O fato traz implicações para os clubes que permanecem na disputa pelo título de Campeão Alagoano de 16.
A primeira delas é que apenas mais uma agremiação será rebaixada para a Segunda Divisão de 17. O Murici já caiu. A segunda é que todos os jogos do Murici ficam anulados. É como se não tivesse jogado. Quem ganhou pontos contra ele vai ter a pontuação retirada da tábua de classificação. Terceira: os grupos ficam desequilibrados. O A com 4 equipes e o B com 5. Como um grupo joga contra o outro, as equipes do A farão 10 partidas e as do B apenas 8. Isto significa dizer que a probabilidade dos times do A terminarem com mais pontos que os do B, é real, gerando implicações na fase seguinte.
O Hexagonal (Segunda Fase) será disputado em sistema apenas de ida, ou seja, cada time jogará cinco partidas. Três dentro de casa e duas fora, ou vice-versa. O critério para saber quem joga mais no próprio campo é justamente a pontuação da Fase Inicial. Como provavelmente os times do Grupo B farão menos pontos que os do A, serão penalizados no critério mando de campo, sem que tenham contribuído para tal. Já estou esperando pelas reclamações de CRB, Penedense, Coruripe, Ipanema e Santa Rita.
E atenção! Da decisão do TJD-AL ainda cabe recurso. Se o Murici recorrer e ganhar no STJD, aí é que o Alagoano endoidará de vez. Quem viver, verá. Eu hein!