A
CNN traz para o Brasil a sua “Tríade”. Nela a informação é checada três vezes
antes de ir ao ar. Tudo passa por um time de três pessoas. Duas, em posições hierárquicas
diferentes, que analisam o fato jornalisticamente e um advogado que vê implicações
legais para publicar. Se passar por esta peneira, a notícia ainda terá que
responder a pergunta básica da “Tríade” antes de ir ao ar: “A reportagem é
justa, precisa, balanceada e responsável?”
CNN: apuração total antes da divulgação |
As
medidas foram adotadas na empresa depois de um grave erro ocorrido em 1998,
quando a TV publicou uma reportagem que cravava que os Estados Unidos tinham
usado gás sarin para matar desertores americanos no Laos, em 1970, durante a
Guerra do Vietnã. A fonte — um general com sinais de senilidade, muito confuso,
que o produtor entortou até ele dizer o que a TV queria ouvir. A reportagem foi
absolutamente desmentida e a CNN quase quebrou. O fato mudou o procedimento e reduziu quase a zero o erro nas informações.