Assistindo ao programa SporTV Repórter, que mostrou as condições em que a imprensa esportiva brasileira trabalha, intitulado Nas Ondas do Rádio, deparei-me com dois exemplos. Um a ser seguido e outro a ser banido.
O péssimo exemplo veio de uma rádioweb que tem programação exclusiva dedicada à Portuguesa de Desportos. Mesmo sendo gravado pelas câmeras durante uma resenha, o locutor não resistiu ao saber que o ouvinte que estava no ar era dono de uma casa de comida portuguesa e se autoconvidou para comer um bacalhau.
Silvério narra e o operador não larga a mesa de som |
O bom exemplo vem da Rádio Bandeirantes. Enquanto José Silvério narra o jogo, o operador, com fones nos ouvidos, esquece o campo, a bola, a torcida, a festa, e está o tempo todo operando a mesa de áudio (foto) montada na cabina de transmissão. Lembrei-me de Raimundo Tadeu (Gazeta AM/MCZ) que trabalhava da mesma forma. O técnico está no estádio para cuidar da qualidade sonora que é transmitida para os ouvintes e não para assistir ao jogo. A isto chamo profissionalismo.