A fusão entre Santa Rita e Corinthians, os dois de Alagoas, pode gerar um problema jurídico para o Alagoano de 2014. Observemos os fatos. Caso resulte em um novo clube - vamos chamá-lo aqui de Boca -, a nova agremiação terá um novo CNPJ porque estará nascendo naquele momento, portanto, não existia antes e, se não estava presente no mundo até aquela data, jamais em tempo algum poderia ter conquistado vaga para o Campeonato Alagoano de Futebol Profissional. Se a nova equipe participar da competição será um dos maiores atentados a legalidade já praticado no futebol alagoano. Para chegar a elite o "Boca" teria que, primeiro, disputar a Segunda Divisão, ser campeão ou vice, para então poder atuar na Primeira Divisão.
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| Fusão ainda é uma equação sem resposta |
Alguns incautos perguntarão: Mas o Asa e o CSE também não mudaram de identidade e continuaram na Primeirona? É verdade. Mas é igualmente verdadeiro que foi uma falha do passado e todos sabemos que um erro não justifica o outro.
Enxergo duas saídas para o impasse: O Corinthians incorpora o Santa Rita ou vice-versa. No caso de o incorporador ser o Corinthinas, a vaga na Primeira Divisão já está garantida. Nesta hipótese - caso o Santa Rita consiga o acesso -, segundo o Regulamento, a vaga que se abriria pela desistência do representante de Boca da Mata seria da "equipe de melhor índice técnico de toda competição (Segunda Divisão 2013) seguindo a ordem de classificação geral", ou seja, do terceiro colocado. Caso o incorporado seja o Corinthians, o Santa Rita teria que conquistar o acesso para participar da Primeira Divisão de 2014.
É melhor fazer as coisas dentro da lei para que, ao final do Alagoano de 2014, não tenhamos uma pendenga judicial mitigada por quem se sentir prejudicado, principalmente se o "Boca" ficar com as vagas da Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Série D. Quem avisa, amigo é.
