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segunda-feira, 20 de julho de 2015

O Brasil perdeu o rumo

O fato de pessoas se alegrarem ao saber que alguém que ingressou no Serviço-Público apresentando diploma falso, conseguiu se aposentar e fugir das penalidades que deveria receber, ou a tolerância a pequenos furtos em dinheiro e até mesmo  do almoço que o colega leva para o ambiente de trabalho, atesta que o brasileiro, diante dos gigantescos escândalos que vê pela TV, perdeu a noção do certo e do errado. 


Lugar de ladrão é na cadeia

Quem entrega um diploma falso para conseguir uma vaga no Estado Brasileiro, age de má-fé, burla a lei e prejudica alguém que perdeu a colocação para um desonesto. A nomeação e posse são nulas de pleno direito, pois deram-se através de vício, que uma vez descoberto, precisa ser reparado. Já no caso dos pequenos furtos, não há que se ter condescendência. "Quem rouba um tostão, é tão ladrão como quem rouba um milhão", já diz o ditado popular. 

O fato de a população estar pacivamente aceitando a tirinetagem, a malandragem, a safadeza, o roubo, o furto, as negociatas, as sujeiras de menor monta, os pequenos golpes, demonstra claramente que o Brasil está irremediavelmente doente e que o futuro é nebuloso. Sinceramente não vejo amanhã para um povo que reclama dos políticos, mas que no primeiro  momento em que pode "levar vantagem", não vacila em "passar a perna" no próximo. Sei que tem muita gente, agora, dando gargalhadas e exclamando: "Sai p'ra lá 'Zé Bobão'". Torço para que esta "alegria" não se transforme, futuramente, em lágrimas derramadas dentro de uma jaula. Não conheço nenhum trambiqueiro com final feliz. No mínimo, no mínimo, o câncer chega para fazer justiça. Basta olhar o incontável número de "autoridades" que foram arrebatadas por ele.