O fato a ser relatado
neste post se verificou no interior do Piauí. Não vamos citar o nome do
envolvido por mera questão de ética profissional. Dito isso, vamos aos fatos.
Um integrante da
crônica-esportiva foi demitido da empresa em que trabalhava juntamente com
outros profissionais. Passado algum tempo, um egresso na mídia foi convidado
para trabalhar em datas pontuais. Recusou o convite por discordar do cachê. Foi
então que um outro mais veterano foi chamado e aceitou trabalhar por uma “onça”,
R$ 50, cada vez que usasse o microfone da entidade de comunicação. O aceite foi
encarado como aviltamento da profissão, visto que é menos do que recebe um
servente de pedreiro, uma faxineira, um capinador etc, com todo respeito às pessoas que desenvolvem as profissões citadas.
Foi o suficiente para que
os trabalhadores com carteira assinada e os que estão fora do mercado ficassem
revoltados. Ninguém conseguiu entender como uma pessoa trabalha para acabar com
a própria profissão. Os mais maldosos chegaram a afirmar que o “profissional”
em tela estava querendo apenas um microfone na mão para “furar” o mercado da
progressiva cidade onde vive.
Como se não bastasse o
reboliço, o personagem desta narrativa tem o hábito de gerar intriga entre os
pares, implodir os departamentos por onde passa, visto que elege inimigos
imaginários e passa a trabalhar para eliminar os que considera potenciais “ladrões”
de posto de trabalho.
Delírio persecutório, um dos males do Século XXI |
O comportamento pode ser
classificado como “delírio persecutório”, que só tratamento psiquiátrico pode
resolver. O problema é mais grave porque o doente não se reconhece delirante.
Enquanto não trata o mal, trata de “puxar o tapete” dos outros. Ficamos na
torcida para que o rapaz se reconheça doente e busque tratamento urgente.
Enquanto isso não ocorre vai ficando isolado e tendo portas fechadas por onde
passa.