Não me agradou o debate entre os presidenciáveis, ocorrido na Band, nesta terça, 14. Os candidatos perderam muito tempo discutindo quem é o "pai" do Bolsa Família, um fato que considero menor, diante da grandiosidade de outros temas.
Paternidade de lado, tivemos uma Dilma (PT) - como sempre - tentando desconstruir a candidatura de oposição e insistindo o tempo todo no fato de Aécio (PSDB) ter tido menos votos do que ela, em Minas (terra-natal do tucano), fugindo pela tangente quando o assunto era a corrupção e tentando passar a impressão de que o problema não era dela e do PT.
Já Aécio esteve mais seguro e sorridente, além de ter tentado olhar para frente, ao contrário da candidata da situação, que mirou apenas no passado, pregou a divisão entre o Nordeste e o restante do país, além de ter feito o discurso do medo, uma "arma" petista para tentar atrair votos de eleitores resistentes à mudanças.
Para mim, os dois ficaram devendo. Espero que nos próximos encontros tenhamos candidatos mais empenhados em questões de real interesse nacional, que mostrem de forma clara a diferença entre as duas propostas, para que o eleitorado saiba quem, de fato, representa uma quebra de paradigma.