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segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Azul ou rosa, eis a questão!

Depois que a Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, soltou a frase "Agora menino veste azul e menina veste rosa", parece que o mundo desabou e que uma alegoria é capaz de derrubar um Governo democraticamente eleito por larga maioria. A "thurma" da zoada começou a bater no tambor e dar muita repercussão negativa ao simbolismo. Não foi o mesmo que aconteceu quando o presidiário Lula perguntou "Cadê as mulher de grelo duro lá do nosso partido?". Foi tudo muito natural, sem manifestação, sem acusações de misoginia, sem chamar o preso de  machista, sem acusar o cativo de ignorante, sem que o recluso fosse tido como pessoa mal-educada, sem nada, absolutamente nada. Mas, agora, como  é uma mulher integrante do Governo Bolsonaro que diz o que manda a tradição mundial, o planeta vermelho desaba sobre ela. Ora, façam-me o favor!


A cor é o que menos importa


O rosa e o azul são meros símbolos usados para distinguir menino de menina. Qual o casal que sabendo que irá receber uma filha menina, pinta o quarto de azul ou vice-versa? Outra coisa. Por que nunca houve protesto contra o Outubro Rosa e o Novembro Azul. O primeiro está ligado às mulheres (câncer de mama), enquanto o segundo diz respeito aos homens (câncer de próstata). Seria desrespeito aos dois sexos as cores a eles relacionadas!

Vou liquidar o assunto com apenas uma colocação. O brasileiro precisa deixar de se iludir com tanta bobagem e mirar em coisas mais importantes. O CSA será sempre azul e o CRB sempre vermelho. Suas cores são marcas registradas pela história e não há desrespeito nenhum em ostentar qualquer uma das duas. É hora de estudar mais, ter mais fé em Deus, sermos mais abertos ao novo e distantes das babaquices que surgem a cada momento em todas as esquinas do Brasil. Viva a diversidade!