Sou do tempo em que, quando CSA e CRB faziam um clássico, no domingo, e também jogavam na quarta-feira que antecedia o grande jogo, após as partidas do meio de semana, nos vestiários, os repórteres já abordavam o clássico vindouro nas entrevistas com os jogadores. O jogo que acabava de ser disputado era assunto vencido.
Cito isto para lamentar o que escutei, hoje pela manhã, em uma emissora da capital. O noticiário do CRB, que havia jogado na sexta-feira passada, foi a repetição de uma entrevista feita no vestiário, após o jogo, com Aloísio Chulapa.
Encher linguiça, a nova moda do rádio
O fato depõe contra o veículo e, principalmente, contra o repórter. Passa a impressão de desinformação. De que repetiu a sonora por estar sem notícia, no famoso "enchimento de linguiça". É verdade que o salário é pequeno, mas o zelo profissional tem que ser gigante, pessoal.