Bola no Ar

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domingo, 23 de junho de 2013

Chega de retrancas e esquemas defensivos


Brasil campeão de1970

A Hungria de 54; a Seleção Brasileira de 58, 70 e 82; a Holanda de 74; o Benfica de Eusébio; o Santos de Pelé; o Bota de Mané, o Flu de Rivelino, o Fla de Zico; o Palmeiras de Ademir da Guia;  o Cruzeiro de Tostão; o Atlético de Reinaldo; o São Paulo de Telê; o Inter de Falção; o CSA de Ferreti; o São Domingos de China; o Barça de Messi e o Ajax de Cruijff. O que todos estes times têm em comum? Resposta: o futebol-arte, a alegria de jogar bola, a preocupação em marcar gols e aplicar goleadas impiedosas nos adversários, a não violência, a valorização da posse de bola e a total ausência de preocupação de tomar gol. Por isso serão eternamente lembrados por todos como exemplos a serem seguidos.

Espanha campeã de 2010

A atual Seleção Espanhola já faz parte deste seleto grupo de equipes brilhantes que serão referência pelo resto da vida. Jogando com apenas dois zagueiros fixos e se dando ao luxo de atacar com oito jogadores quando tem a posse de bola, está a encantar o mundo com uma troca de passes incomum, fazendo com que todos participem do jogo igualmente e sem se desgastar, porque a bola sempre chega limpa, evitando divididas que inevitavelmente levão a contusões. Tudo isto sem deixar de se defender quando é atacada, começando a marcação já no campo do adversário.

Bosque aponta o caminho a seguir

Parabéns ao técnico Vicente del Bosque por montar um time que joga para ganhar e sem medo de perder, ao contrário de muitos, que primeiro pensam em não tomar, para depois, se der, tentar um golzinho. Bosque mostra que a melhor defesa é o ataque e confirma a máxima de João Saldanha, quando afirma que "Quem tem que marcar é o adversário". 

Amante do verdadeiro futebol, torço para que este vírus do jogo bem jogado contamine todo o planeta-bola para o bem das futuras gerações e sobrevivência do maior esporte de massa do mundo. Viva o futebol!